sábado, outubro 20, 2007

Je voudrais un croissant au chocolat :)





e mais Paris...





sexta-feira, outubro 19, 2007

Paris, paris...





sexta-feira, outubro 12, 2007

Praga de jacintos de água pode ser combatida por nova ETAR
Rio Ave e Praia de Árvore infectados

Os jacintos de água são uma planta considerada praga pela sua rápida multiplicação face à inexistência, em Portugal, de predadores naturais. O Ave é, pois, um dos cursos de água nacionais afectados por um problema com origem nos esgotos não tratados.

Liliana Leandro

Quem passa pelo rio Ave não consegue ficar indiferente às centenas de pequenas plantas que flutuam sobre as águas. O jacinto de água, como é conhecida a espécie aquática introduzida inadvertidamente em Portugal, é considerada uma praga que, por ser originária do Amazonas onde é controlada e mantida dentro de certos limites através de inimigos naturais como peixes e mamíferos aquáticos, não tem qualquer predador que combata o seu desenvolvimento. De acordo com a explicação do vereador do Ambiente, Vítor Costa, “anualmente surgem explosões populacionais desta espécie, que fica adormecida no Inverno, mas regressa no final da Primavera e Verão, atingindo o máximo em Setembro”. Note-se que, apesar dos malefícios causados pelo desenvolvimento excessivo que diminui a quantidade de oxigénio na água a níveis que podem afectar a vida de organismos aquáticos, como peixes e invertebrados além do impedimento da penetração de luz, o jacinto de água “é utilizado, em situações controladas, para depurar a própria água, eliminando os nutrientes em excesso”. No entanto, o crescimento é potenciado por esses mesmos nutrientes, sendo que a sua existência “é um sinal de poluição orgânica vinda de esgotos, com resíduos de origem doméstica ou agrícola”, salientou, por seu lado, Pedro Macedo dos Amigos de Mindelo. É que as chuvas e os ribeiros acabam por arrastar os nutrientes que existem nos solos utilizados para a exploração agrícola. Urge, pois, uma solução capaz de impedir o rápido crescimento e reprodução dos jacintos de água, até porque muitos acabam por, levados pela corrente do Ave, ir parar à Praia de Árvore, estendendo-se pelo areal, numa paisagem pouco acolhedora.

Soluções
“Os serviços municipalizados têm tentando mitigar e atenuar o impacto desta praga, mas devido à ausência de predadores, peixes e mamíferos aquáticos, ela toma proporções que inviabiliza, mesmo recorrendo ao processo de recolha mecânica, a sua total eliminação”, justifica Vítor Costa. É necessário mesmo, como refere Macedo, “reduzir na fonte e não permitir que existam esgotos sem tratamento” e, consequentemente, com um alto teor em nutrientes. Por isso mesmo, o vereador frisa a construção da ETAR como solução, já que o tratamento das águas leva a uma “diminuição da quantidade de nutrientes”. Acresce ainda um trabalho de pedagogia junto dos “que acidentalmente” usam dos nutrientes em excesso.

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A saber...

Sobre a espécie

Os primeiros registos em Portugal datam da década de 1930. No nosso País não há predadores para esta espécie, pelo que o seu controlo terá de ser por meios mecânicos de remoção e destruição do material recolhido. A formação de camadas extensas pode impedir que a luz penetre na água e afectar quer outras plantas que vivam no fundo do rio, quer o fitoplâncton, microalgas, que são a base alimentar de muitas espécies de pequenos invertebrados. Esta planta absorve rapidamente substâncias dissolvidas na água sendo usada em muitos países tropicais para depurar a água. A forma mais segura de evitar que estas plantas se desenvolvam demasiado implica a sua remoção mecânica e posterior destruição.

1º de Janeiro, 11 outubro 2007

terça-feira, outubro 09, 2007

Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios

As ondas desenrolam os seus braços
E brancas tombam de bruços

A praia é lis e longa sob o vento
Saturada de espaços e maresia

E para trás fica o murmúrio
Das ondas enroladas como búzios.



Sophia de Mello Breyner

terça-feira, outubro 02, 2007

4º Dia Santiago!!