Não sei se é desilusão, raiva ou simplesmente revolta. Estou a ouvir Palma. Aqui no trabalho as paredes de cores, o conforto do verde ambiente, tornou-se na mais feroz das florestas. Na minha inocência, no meu profissionalismo,pensava eu, tenho executado tarefas por vezes difíceis, que me expõem e me colocam à margem do que defendo e sou. Tenho dado cambalhotas atras de cambalhotas, solavancos, passado por tempestades...e acreditei sempre que não estava sozinha, que as pessoas que nos rodeiam nos fazem gritar e querer "quero-te bem"...para as considerarmos nossas tatuagens é como se houvesse um caminho com muitos outros caminhos que atingissem um mesmo ponto um mesmo lugar. Agora aqui sentada, pergunto-me se partilhar a bonita história, partilhar o nosso mais escondido é apenas um passo normal no crescer de um amigo...talvez sim, ou não.Alguém chama a este espaço de Mundo Cão. Começo a entender.
2 Comments:
Como diz o poeta António Ma- chado:"...caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar..."
Como já dizia o outro: "A caminhar é que a gente se entende..."
Nuno - "Colaborador do CMIA"
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