sexta-feira, maio 04, 2007



Exposição é composta por quatro fases de actividades distintas, todas centradas no ambiente
Uma invasão que não vem do espaçoO CMIA tem acolhido desde a abertura uma exposição que partilha com o seu espaço o tema de fundo: a preocupação com o ambiente. «Espécies Invasoras, a ameaça que não vem do espaço» pretende mostrar quais os problemas e os impactos que as pragas biológicas poderão ter no meio ambiente. O Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental (CMIA) tem patente uma exposição denominada de «Espécies Invasoras, a ameaça que não vem do espaço». Esta mostra procura, através de painéis terrários e aquários, com algumas das principais espécies invasoras no nosso País, chamar a atenção para este problema. Como referiu Mariana Cruz, responsável pela exposição, “iniciamos com as espécies invasoras, ou seja, as pragas biológicas, no sentido de mostrar quais os problemas e os impactos que estas poderão ter no meio ambiente, nomeadamente a nível da fauna e da flora e de espécies nativas originárias de Portugal”. A exposição faz uma amostra mais direccionada para as plantas e para os peixes, tentando assim captar o interesse de todas as faixas etárias e de todas as pessoas. Mariana Cruz contou que a exposição já recebeu crianças portadoras de algum tipo de deficiência, o que não foi nenhum constrangimento para qualquer das partes, visto a mostra estar também provida de actividades direccionadas e adaptadas para pessoas com características diferentes das habituais. A exposição tem ainda actividades direccionadas e estudadas especificamente para invisuais, “mesmo ainda não tendo recebido a visita de nenhum”, retorquiu.A responsável explicou que visto o problema do ambiente e de tudo o que o constitui fazer parte do quotidiano de toda a gente, é importante que todos o conheçam de perto. “No fundo o que nós queremos é que fique uma mensagem e que quem nos visita perceba que existe o conceito de espécie e que existem diferentes espécies, de diversas características, com um nome científico, o que é que as distingue em termos de habitat, se são predadores ou não…tudo aquilo que faça parte destes invasores do nosso dia-a-dia e que podem ser os peixes que temos em casa no nosso aquário ou as plantas que temos no jardim”, salientou.A mostra privilegia a componente visual e está dotada de tudo aquilo que os visitantes vão ouvir falar, ou seja, uma grande variedade de plantas e vários aquários com uma vasta diversidade de espécies de peixes, para que todos consigam ter um contacto bem próximo com os «invasores» em ambas as situações.Para além da visualização da exposição, a mostra é composta por mais três fases, a monitorização do rio Ave, que está mais a cargo de Nuno Ferreiro, outro responsável pela exposição e que, como tal, explicou ao JANEIRO que nesta fase através de sondas e eléctrodos se faz a medição de vários parâmetros e indicadores de poluição, como é o caso do Ph, salinidade e a relatividade do rio em frente ao CMIA. “No dia-a-dia actualizamos sempre os resultados, explicou.Outra das actividades é a visita ao laboratório onde os visitantes fazem uma demonstração e visita à sala de monitorização. Segundo Nuno Ferreiro nesta fase “mostra-se como se faz uma análise micro-biológica à água e todo o processo de análise da mesma, analisando, assim, qual a sua fonte ou fontes de poluição.Como complemento, e para os mais interessados, é ainda proposta outra actividade que consiste numa visita livre, que ultrapassa as paredes da exposição e mostra também o auditório do CMIA.


Diana Campos Ferreira 1º de Janeiro

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sim Senhora, sra. Engª os meus parabéns e muita força nessa expo ;). Assim já te começo a reconhecer. Beijoca amiga! Ass. a chata helena

2:42 da tarde  

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